4º Challenge Week

Escrita!
cerca de 300 palavras, parece-te satisfatório? XD

Pansy Parkinson escreveu:

Escrita!
cerca de 300 palavras, parece-te satisfatório? XD

Eu depois de ler respondo-te x)

Just :O

Estou-me a passar com a Fic --'

Harry Spider Potter escreveu:

Just :O

Estou-me a passar com a Fic --'

Don't care about. Quero a fic no meu mail rápido U.U

Já te a mandei! ^^
Desculpa Just!
Não fiques zangada comigo! TT-TT

Recebida pela 3ª vez, Enva.

E eu não fico chateada contigo.

Draco Malfoy escreveu:

Recebida pela 3ª vez, Enva.

E eu não fico chateada contigo.

A sério?! \o/
Obrigada! *-*

Spoiler:

Enva: Oh really?! Não tinha reparado x)


Gente, challenge ENCERRADO!!! Amanhã volto com as fics (;

Draco Malfoy escreveu:

Gente, challenge ENCERRADO!!! Amanhã volto com as fics (;

\o/ YEAHHHHH

vai ser só fics bonitas ^^

Pansy Parkinson escreveu:

vai ser só fics bonitas ^^

wrong a minha está um desastre daqueles desastrosos.

A minha não sei!
talvez também não esteja lá grande coisa ...

Ok, pessoas, eu vou postar as fics por ordem de chegada. Não postem nada até eu terminar ou eu revolto-me e desconto 150 pontos à vossa equipa U.U

Citação :

Titulo: “Amigos?!”
Autora: Envageline (Andreia Marques)
Ship: Scorpius Malfoy x Rose Weasley
Gênero: Romance
Classificação: G
Observação: A história é contada por Scorpius Malfoy.
Itens: falta de ar e aroma a café.

Ao chegarmos à entrada do salão nobre, vi-a outra vez, apesar de ter ouvido que o pai dela não queria que eu e ela fossemos muito amigos, não consegui de sentir uma enorme alegria quando a vi sorrir para um dos que a rodeavam. Eu gostava que ela sorrisse assim também para mim. A nossa entrada foi recebida por vários olhares e fomos chamados para ser seleccionados, um a um. Rose Weasley, esse é nome da rapariga cujo os meus olhos não largavam; o cabelo liso e castanho e olhos da mesma cor, a maneira como sorria, como ria, como se mostrava preocupada … ao longo dos meses que passaram fui ganhando mais interesse nela. No dia que finalmente entramos em contacto um com o outro eu ajudei-a a ir para a enfermaria, ela tinha tido um ataque de asma. Era Janeiro por isso o chão estava ainda estava branco, o ar rafeiro e eu via a correr, e a cair de exaustão na neve macia, tinha as faces vermelhas e parecia que tinha falta de ar. Nesse momento soube que queria fazer tudo para ajuda-a, que queria ser mais pegado a ela. Queria protege-la. Foi a partir desse dia que a nossa amizade começou. Ou assim pensava eu.
Quase dois anos passaram, e ela hoje veio falar comigo de uma coisa que ela dizia extremamente importante. Alguém tinha-lhe confessado, ela mostrou-se felicíssima.
- Não é fantástico!? Quer dizer ele é tão simpático … apesar de não ser muito inteligente … mas também se formos a ver quem é mais ou tão inteligente quanto eu?
-Eu!
- Mas tu não contas Scor, tu és meu amigo! – disse ela a rir-se
Será que queria que isso deixasse ficar por aí, pela mera amizade. O sorriso dela … ela já sorria para, mas seria suficiente. Eu quero mais, eu … quero-a. O cheiro do champô dela, o perfume que ela usa, a inteligência dela, a sua lealdade para comigo e para com os outros amigos dela … eu apaixonei-me por tudo isso … durante este tempo todo desde que vim para cá, para Hogwarts, alguns alunos gozam com o meu nome, gozam por causa do meu pai … mas mesmo assim ela não. Ela é … uma pessoa especial!
- Scor, achas que algum dia irei encontrar alguém que me ame de verdade e que esteja à minha altura?!
Porque não abres os olhos, esse alguém sou, eu estou mesmo aqui à tua frente! Como eu queria dizer-lhe isto … mas será que a nossa relação iria manter-se em pé, inquebrável. Eu nunca iria saber isso! E em vez de lhe dizer o que queria, fiz algo nos surpreendeu aos dois. Abracei-a! O cheiro dela, parecia … parecia café acabado de fazer.
- Café?! … Cheiras a café!
- … Eu tive hoje na cozinha … talvez seja disso …
Ela não quebrou o abraço e eu também não. Queria que aquele momento durasse para sempre.
- Quem quer que tu escolhas para ficar ao teu lado … eu vou estar sempre aqui, para te apoiar, para te proteger … e para te dizer eu bem que te avisei!
Rimos os dois, mas mesmo assim ninguém quebrou o abraço até virmos que a noite já vinha a caminho. Serei teu amigo, teu ouvinte e serei tudo o que tu quiseres … mas por favor não te afastes de mim. Será isto o que sinto … amizade?!

Citação :

Nome do autor: Harry Spider Potter
Título: How many colors has your laugh?
Capa: https://2img.net/r/ihimizer/img140/8459/laughu.jpg
Ship: George Weasley
Género: Drama
Classificação: K
Observação: Sê boazinha a avaliar.
Link para a fic se ela já estiver publicada: http://www.fanfiction.net/s/5355643/1/How_many_colors_has_your_laugh


How many colors has your laugh?

Abri a caixa de madeira e vi aqueles cartuchos de tinta, intocados, com as tampas brancas ainda por abrir. Roxo, laranja, vermelho, azul, rosa, amarelo, verde… se pudesse pintava-me a mim mesmo, tatuando o meu corpo azedo com toda aquela vida…
Mas não é esse o meu propósito.
Hoje quero tentar esboçar uma parte de ti que me faz falta e me deixa incompleto. Que me deixa incompleto desde o dia em que o teu coração falhou uma batida e parou de me sorrir, levando uma parte minha, meu irmão. A parte boa da vida.
O quarto Marlboro já rodopiava na minha boca viciada quando comecei a lenta dança com o pincel. Não sabia bem como iria começar, talvez manchando a tela, pintando sem sentido…
Quando dei com a minha mão, manchas cor de café já dilaceravam a tela virgem.
Castanho: Uma cor seca e quente.
Traz-me recordações do teu cheiro depois de um treino de Quidditch em que ficamos cobertos de lama. Naquele tempo não era um perfume totalmente desagradável… sabia a satisfação e prazer… e tenho saudades dele e do teu rosto, em tons de rosa, enquanto te rias e me atiravas a tua bota lamacenta. Desejava poder apreciar esse aroma novamente.
Até te perguntava o que acharias se juntasse o laranja ao castanho… se tu te desses ao trabalho de responder. Nunca contei as tuas sardas e não poderia desenhar cada uma aqui, porque certas coisas varrem-se da nossa mente. Pintar pequenos pontos de que me lembro, salpicando apenas com a ponta do pincel, parece-me difícil, mas essencial.
E porque é que me daria ao trabalho de fazer pontos?
Bem, porque cada sarda tem um sorriso e cada uma serve para marcar diferenças entre nós
Umas pinceladas ali, umas acolá… quem olhar para isto vê apenas nódoas disformes feitas por um gajo que tem a mania que sabe pintar. Mas não! Não é essa a minha intenção… posso ver claramente o que quero ver.
Olha, vermelho…! Acho que combina bem com verde, mas sei lá, nunca tive jeito para isto…
Mas aqui estas cores são inimigas, decididamente. O verde orgulhoso e bravo do teu manto mistura-se com o sangue que abandona o teu corpo. O mesmo sangue que eu tentei ignorar, mas onde me submergi… Tu deixaste que o verde te traísse, infiltrando-se em ti, para que o vermelho te dominasse, levando-te com um sorriso no rosto.
Um borrão na camisa e mais um cigarro. Ai, ai… conheço uma fera chamada Angelina que me vai matar por me ver assim… espero que ela se tenha esquecido de contar até vinte caso queira contar quantos cigarros faltam no meu maço de tabaco.
Tropecei e mergulhei a mão na tina onde estava a tinta...
Roxo.
A tua cor preferida, cheia de energia e de vida… O cigarro esgueirou-se da minha boca e caiu no chão, espalhando cinzas que salpicaram a tela. Murmurei um ou dois palavrões… Ok, na verdade foram só quatro. Mas surgiu uma ideia: chafurdar.
Assim fiz. Mergulhei as minhas mãos no roxo, pousei-as na tela, uma ao lado da outra, em cima de todas as outras manchas coloridas. E quando as afastei, eu não percebi se aqueles dedos roxos na tela eram os meus, amargurados, ansiando entrar naquela tua gargalhada cheia de cor, colorindo a minha vida com todas as cores do teu riso… ou se aqueles dedos eram os teus, desejosos de se juntarem aos meus.
E aí chorei.
Libertei muitas das lágrimas descoloridas que acumulei desde que vi o teu corpo sem vida. Muitas, não todas.
Levei a mão ao meu rosto, manchando-o com a tua cor preferida enquanto que um fogo despertava no meu peito, implorando para que apagasse o sabor daquele momento, como quem passa uma borracha e elimina um rabisco.
O sabor quente do café e o seu aroma, propagando-se pelo ar já baptizavam aquele momento para sempre, enrolando-se com o perfume do tabaco. Abri as janelas, inspirando o ar poluído e devorei uma maçã, sentindo o seu sabor amargo e ácido, esperando que purgasse a minha boca.
Purgar de quê?
Daquele sonho, daquela fantasia, daquela saudade doida…
E eu era a maçã, cada vez mais amarga, piorando a cada dia, pousada num cesto por entre a fruta doce. Envelheceria, enrugaria e quando olhassem para a maçã tão seca e amarga que ali restava, pensariam que o ideal seria desfazerem-se dela porque nunca seria sumarenta. Aqui estou, sem ti, morrendo a cada dia, ansiando por algo novo que teima em não chegar.
O George sem vida.
Que está farto de cometer os mesmos erros.
Que não ouve o teu riso.
Que o procura desesperadamente.
Que quer contar todas as cores que o teu sorriso tem…
E banhar-se nelas.
Repintando a parte boa que tu lhe levaste.

Citação :

Nome do autor: Blue Storm (Diana Sousa)
Título: Green Pride
Capa: --
Ship: Draco Malfoy/Harry Potter
Género: Acção/Romance
Classificação: T
Observação: Item: Discussão terminada com um “Eu amo-te” desesperado
Link para a fic se ela já estiver publicada: --


Green Pride

Verde.
Há quem diga que é a cor da Natureza. Das efémeras flores, dos animais. Eu levo isso noutro sentido. A verdadeira natureza das pessoas: selvagem, ambiciosa, egocêntrica. Enchem-se de falinhas mansas, de ideais, de planos e de máscaras. Mas não passam de mentiras, que caem ao chão no mínimo sinal de perigo.
Ou talvez esperança. Por um futuro melhor, por algo bom. Algo bom como poder, dinheiro, ambições! Tudo sinónimos, tudo a que a esperança leva!
Ou inveja. “Verde de inveja” como algum muggle porco deve ter inventado. Inveja dos ricos, dos poderosos. O que muitos sentem por mim.
No geral, o verde é a minha cor. Pois sou rico, poderoso, ambicioso. Não escondo a minha natureza, pois não sou mais ninguém do que eu mesmo: Draco Malfoy. E não preciso de o ser.
A fria masmorra tinha esta cor espalhada. Belos sofás, luxuosos veludos, o estandarte dos gloriosos Slytherin cobrindo as paredes de pedra. E eu estava deitado num sofá, morrendo aos poucos de aborrecimento.
Lembrei-me de outra qualidade, que podia associar à cor verde, a cor da minha casa. Algo que Salazar Slytherin dissera: que os seus alunos teriam um certo desrespeito pelas regras... Eu não era diferente.
Deixei as masmorras, percorri os corredores vazios, cumprimentei o Barão. O vento gélido dos jardins deu-me as boas vindas e eu fui caminhando, sem saber para onde ia. Nem tudo precisa de ter explicação, impulsos servem perfeitamente.
Quando ouvi passos, pensei que fosse a minha imaginação, ou um pequeno animal. Mas a respiração algo nervosa mostrava-me que alguém me seguia. Alguém se atrevia!
A minha varinha quase voou no bolso, e só não cuspi um feitiço dos lábios pois poderia ser um professor. Que significava que para já era mais poderoso que eu, que me puniria e me impediria de chegar ao topo. Mas não. Era ainda pior. Um verme, um falhado, que provavelmente me seguira perdido nas suas conspirações que de alguma forma o iria tramar.
- Potter. - silvei.
- Malfoy. Suponho que saibas que não deverias aqui estar.
- Suponho que saibas que sendo o indigno que és, não podes mais que os outros. Ambos estamos a saltar a vedação aqui.
Não me respondeu. Virei-lhe as costas pronto a ir embora.
- Espera, Malfoy!
- Que foi Potter? Tens medo de ficar sozinho e ser consumido pela tua estupidez? Porque aposto que como o teu pai, ela deve transpirar pelos poros.
Um feitiço passou-me ao lado. A varinha de Potter estava na sua mão, o seu olhar faiscava com ódio. Aquilo sim, já era conversa.
Vermelho.
Cor de emoções. Como a raiva, que pulsava nas veias de Potter, que brilhava em cada feitiço que me mandava. Como a culpa, que aquele miserável tinha por ter desafiado o Senhor das Trevas, e por isso lhe ter custado a triste família que tinha. E o sangue, ah o sangue. Pois ambos queríamos que aquilo acabasse assim. Com o néctar do nosso rival a escorrer e a manchar a relva, entranhando-se na terra, como única testemunha do que se passara.
Um Expelliarmus no momento certo e a varinha de Potter saltou-lhe da mão. Algo lhe passou pelos olhos. Talvez arrependimento, vergonha. Muito provavelmente medo.
- Devias saber que isto ia acabar mal. Era a única solução possível.
Ele procurava a varinha, sem responder.
- Nem percebo porque vieste aqui. Muito provavelmente para me seguir. Para me enfrentares. E mais uma vez falhas, como sempre na tua miserável vida.
- Não percebes, pois não Malfoy? Estás demasiado afundado em ti mesmo que não reparas nos outros?
- Eu reparo nos que interessam, Potter, que não é o teu caso.
- Mas eu amo-te, idiota! Eu amo-te!
Vermelho.
Além de raiva, cor de paixão, de amor. Desse sentimento que nos torna fracos, vulneráveis.
Aproximei-me dele, um sorriso trocista na cara. Puxei-o pelo colarinho, para junto de mim.
- Oh Potter, nem sabes onde te meteste.
Verde e vermelho.
Castanho.
Que simboliza algo por inteiro, estabilidade, conforto. Todos eles necessários para chegar ao topo, para conseguir o que quero. O verde usa o vermelho, descarta-se dele e triunfa. Deixa de lado as emoções, a vulnerabilidade. E Potter era apenas isso. Uma maneira de chegar aonde quero.

Citação :

Nome do autor: Symon
Título: Four of Us
Capa: -
Ship: Gen. Marauders. Remus POV
Gênero: Angust
Classificação: PG13
Observação: Fic Pós-guerra. Daí o facto de Remus demonstrar um certo ódio por Peter. Não que essa seja a sua visão das coisas, mas, depois de saber que tinha sido Peter a entregar os Potter, Remus não foi capaz de se “lembrar” do Peter da escola.
Link para a fic se ela já estiver publicada: -

Item: Porta-retratos vazio.

Four of Us

“Aconteça sempre o que acontecer, seremos sempre vermelho.”

Disse suspirando para a foto e para o porta-retratos, agora, vazio. E fomos. Durante anos, fomos vermelho. Um vermelho forte, o rubro mais brilhante. Fomos a essência da amizade. O grupo.

Começamos com um frágil e envergonhado bege e evoluímos para um castanho mais robusto e consistente. Acabamos, realmente, por ser vermelho, já perto do fim. Fomos capazes de nos transformar e de evoluir para algo mais… sólido. Mas quebramos, seguimos quatro caminhos diferentes.

Naquela foto não havia cor. Apenas o preto e branco daquilo que nos iríamos tornar. Éramos todas e só uma parte de um grupo.

James sempre foi o centro. Sem ele, o vermelho perdia o seu poder. Continuou a ser vermelho e dourado até ao fim da sua vida. Corajoso e consciente das suas decisões. Raramente temia. Mas, quando isso acontecia, nunca dava um passo para trás.

Sirius era o laranja. A vida, a amizade, a lealdade. Exemplo único de altruísmo. Sempre se dava a si próprio em favor de outros.

Eu era aquele azul mais puro. Mais coeso. Era, de certa forma, a cabeça do grupo, aquele que levava as ideias mais longe, que arranjava forma de nos manter unidos. Eu era azul como o céu, rodeava o grupo, mantinha-nos unidos.

Peter não era uma cor, ou se era, rapidamente a perdeu. Era branco, uma pessoa simples e baça. Era a falta de algo mais. Era o reflexo de cada um de nós. Mas sem nós não era nada…

James acabou por não perder a cor. Manteve o vermelho vivo até ao fim.

Sirius transformou o seu laranja num castanho depressivo e pouco saudável.

Eu vi o azul mudar para um verde-esmeralda. A esperança de algo melhor.

Peter já não era branco. Mas também não era um de nós. Era preto. O sujo, conspurcado.

Mas a moldura de onde retirara a foto permanecia vazia. A espera de um dia receber um novo grupo, com novas cores, ou com falta delas.

Citação :

Nome do autor: Symon
Título: Faceless
Capa: https://2img.net/h/i84.photobucket.com/albums/k11/simon_king/Faceless.jpg
Ship: Gen. Narcissa Malfoy
Gênero: Angust
Classificação: PG13
Observação: A “pessoa” para quem a Cissy fala é o seu sub-consciente.
Link para a fic se ela já estiver publicada:

Item: Sombra Psicológica

Faceless

Não compreendo nada do que me rodeia. Acho que nem me compreendo a mim. Sempre a mesma voz a chamar-me, a vergar-me à sua vontade. Aquele apelo que me leva a, involuntariamente, a ver as coisas de modo destorcido e errado. A própria bestialidade das trivialidades da vida banal. És tu que me fazes ver as coisas desse modo conspurcadas. Tu, a voz que reside dentro de mim, aquele desejo de me libertar e ganhar, finalmente, asas para poder ser uma mulher mais capaz e senhora de si mesma.

Estou farta de ser chamada de “a mais bela”, “a mais nova”... “a rosa da família”, farta de ser o hiperónimo das coisas luxuosas da vida. Farta de estar encarcerada dentro de mim por tua causa. Aquele sussurro que não me deixa ser eu.

Fazes-me desejar o roxo, o luxurioso e o carnal quando tudo o que eu quero é a simples pureza do vermelho, do amor e da paixão. E é tudo culpa tua. És tu que me fazes ver a vida com um deprimente tom bordô quando o mundo é a mistura de algo mais.

Para onde quer que olhe e veja a o dourado da bondade a brilhar naqueles que a minha família considera impuros, tu encarregas-te de os apresar num doentio e lamacento tom de castanho. Tu não és mais do que o reflexo daquilo que é ser, verdadeiramente, uma Black. Não és mais do que uma sombra, um abutre que me ronda sem cessar, esperando a minha fraqueza. E quando a fraqueza se manifestar, a morte me remir e o meu sangue escorrer imaculado, tu dirás que ele sempre foi verde e prateado.

Porque tu és a voz que reside na minha cabeça, mas que não é mais do que a minha essência, a minha verdadeira identidade, a minha única face.

Blaise Zabini escreveu:

Nome do autor: Lestrange
Título: R.A.B.
Capa: none
Ship: gen – Regulus Black
Gênero: General
Classificação: T
Observação: none
Link para a fic se ela já estiver publicada: ---

Regulus Arcturus Black. Este foi o meu nome, um dia.

No dia em que soube o destino que me esperava ,senti que o mundo fugia de mim. Nunca tive medo do nome do meu “mestre”. Nunca tive medo de enfrentar a escuridão. Eu vivia nela. Sempre vivi. Mas tinha medo do mundo lá fora. Todas as cores me assustavam. Era como se me expusessem.
Nunca gostei de ser exposto. Na noite em que entrei para aquela sala abafada e vi o vulto na poltrona de centro, respirei fundo. E o ar nunca me chegou aos pulmões. Mais uma vez tive a certeza que não tinha medo da sombra que me encarava e que seria eu o primeiro a tomar o passo e o primeiro a quebrar um segredo divido em sete sofrimentos.

Também eu tive uma cor. Também eu senti que era um ponto luminoso no universo. Qual é a cor de um Black? Olhava para os meus irmãos. Perscrutava-os atentamente. Conseguia atribuir sempre uma tonalidade a cada um, mas nenhum deles prendiam a atenção em mim. E sempre sonhava que eu era um azul celeste.

Não fiquei sem palavras quando ele me disse para eu estender o meu braço. Não chorei quando percebi que fazia todas as escolhas erradas da minha vida. Renasci com um novo objectivo. Renasci para me afirmar como um Black. Renasci sobre um azul que já não era escuro nem tímido, mas brilhante e devastador. Percebi que, para ser forte, um Black não precisava de se aliar ao Senhor das Trevas. Simplesmente percebi que, para ser forte, tínhamos que encarar Voldemort nos olhos.
R.A.B.

Este foi o meu legado. Três letras que representavam uma força. Um nome que todos iriam lembrar como um verdadeiro Black. Eu deixei a minha coragem como legado para aqueles que o quisessem continuar. Esta foi a minha herança. Mais valiosa do que qualquer ouro. A mais valiosa e sincera que alguém podia oferecer. Eu ofereci a minha vida. E aí faltou-me o sopro que me mantinha ligado fortemente a um palpitar constante. Tudo porque eu cresci depressa demais e o ar faltou-me. Era insuficiente neste mundo. Eu não tinha espaço.

Muito bem, fics postadas, quero comentários!!!

Resultados um dia destes

No geral, gostei de todas, acho que nao consigo escolher a minha favorita.
Parabéns aos participantes.

Fico feliz por sermos 3 cobras a participar! ^^
Pelo menos um lugar no Pódio temos de ter

A fic da Storm surpreendeu-me.
A do Leuh está muio bom, como habitualmente.

Gostei muito de todas... E acabei por ver que tinha razão em não ter participado, não é o meu estilo. Mas as minhas preferidas foram a do Harry Spider Potter e a do Symon (Four of us). E as melhores, na minha opinião.

Marta Swan-Potter escreveu:

. Mas as minhas preferidas foram a do Harry Spider Potter e a do Symon (Four of us). E as melhores, na minha opinião.

Thanks ^^

Marta Swan-Potter escreveu:

Mas as minhas preferidas foram a do Harry Spider Potter e a do Symon (Four of us). E as melhores, na minha opinião.

Não pode ser, a minha não --' Até fico com dores quando me lembro daquela Fic

eu gostei da tua Ed, estava tocante

Chegueeeeeeei \o/

Para dizer que tenho metade das fics lidas e avaliadas e que eu sou muito evil e que vou demorar ETERNIDADES a postar os resultados apenas porque eu quero U.U

Marta Swan-Potter, não interessa se o teu estilo é assim, o que importa é a participação (;

Eu comento o resto referente às fics participantes depois *ai

Harry Spider Potter escreveu:

Não pode ser, a minha não --' Até fico com dores quando me lembro daquela Fic

Não conheço outros trabalhos teus, por isso não faço a mínima... Mas se te dá dores, nem quero ver outras!

Draco Malfoy escreveu:

Marta Swan-Potter, não interessa se o teu estilo é assim, o que importa é a participação (;

Então para a próxima podes contar comigo!

Draco Malfoy escreveu:

Para dizer que tenho metade das fics lidas e avaliadas e que eu sou muito evil e que vou demorar ETERNIDADES a postar os resultados apenas porque eu quero U.U

We love you Just That's why you can't blame us if our urges to kill point to you